Gualaxo

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Por Lia Mol Carneiro

Com apoio de Erasmo Ballot (Veias Workshop)

Uma missão forte, impactante e de muita responsabilidade: Rio Gualaxo do Norte, o condutor da lama. Um rio que já foi símbolo da vida, e que agora está quase morto. A minha ideia foi mostrar o contraste entre o antes e o depois, o passado e o presente, a vegetação e a lama. A luta da natureza em sobreviver em um ambiente poluído por rejeitos, e que em meio a isso, uma vida em volta do rio tenta aparecer. Com a ela, a esperança representada pelo verde.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row css=”.vc_custom_1530299239831{margin-top: 24px !important;}”][vc_column][thb_border][vc_column_text]Ah, a relação que a gente tinha com o rio era muito forte. A vida inteira nossa foi tomando banho lá, pescando. E era o lugar onde o gado matava a sede. A gente também tinha plantação na beira do rio, plantava milho, feijão e ainda fazia telha e tijolo na nascente do rio.Tirava a argila, amassava, colocava na fôrma e deixava secar pra colocar no forno.

O Gualaxo significa muita coisa. A natureza traz coisa demais pra mim. A gente tem que cuidar dela porque já tá quase acabando, né.

Agora acabou tudo. Fácil não é não. E é como se tivessem cutucando o machucado, ficar lembrando de coisa que não tem mais.

Lia Mol Carneiro, moradora de Paracatu de Baixo (atualmente reside em Águas Claras)

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