Consebida e Clemilda estão sem entender o papel da justiça no caso do rompimento da barragem de Fundão, ela complica mais, sem trazer solução.
Por Sérgio Papagaio
– Cumadre Clemilda minina de Deus, tô apavorada com esta nova impreitada e com esta justiça toda atrapaiada.
-É cumadre antigamente quandu nois piquenu num tinha intendimentu de argum turmentu, era a justiça que nus dava alentu.
– Hoje mesmu com todo cunhecimentu, a justiça parece ter garradu ódio de nois que num temu intendimentu, e com seu paper inveltidu, tem dexadu nossus dia mais sufridu.
– Cumade minha fia é miô nois resorvê nossas pendenga aqui sozinhas com nossa humirdade du que percurá a justiça que se tornou a mãe da mardade.
– Tem genti até dizenu que nois atingida mesmu com a vida sufrida, tamu apriveitanu das mineradora, e eu achu que a justiça disavizada ta acreditanu nesta cunvelsa fiada, e põe comu vitima as mineradora e nois desta crime as autora.
– Eu tenhu um bucadu de medu que du geitu que a coisa tá, nois seja curpada de ter sidu atingida,e neste cenariu horrorozu ês apilide o rompimentu de rompimentu curposu.
– Eu cumadre num vô fica adimirada se u tempu vortá para traz e nois sê chamada de iscrava, e sê obrigada a trabaiá de graça pras mineradora, tendu comu pagamentu chicitadas voraz, das mão da justiça que hoje é seu capataz