Além do rejeito: preconceito e racismo
[vc_row][vc_column][vc_column_text]Nunca foi fácil ser negro no Brasil, mas, antes do crime da Vale, Samarco e…
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[vc_row][vc_column][vc_column_text]Os(As) atingidos(as) pelo crime cometido pelas empresas mineradoras Samarco, Vale e BHP Billiton lidam, há…
[vc_row][vc_column][vc_column_text]No dia 25 de janeiro de 2019, o crime se repetiu. De propriedade da Vale,…
Em Barra Longa, para levantar os danos sofridos e contribuir na sistematização das pautas da população, a assessoria técnica vem organizando os debates e as reflexões a partir dos eixos de Trabalho e Renda, Moradia e Saúde.
Quatro anos se passaram e os(as) atingidos(as) continuam na luta por uma reparação justa. O cansaço e a angústia se misturam na rotina exaustiva de reuniões e audiências, os processos caminham a passos lentos. Nada tem sido feito.
Após o rompimento da Barragem de Fundão, a comunidade de Bento Rodrigues começou a discussão sobre, no futuro, tornar o território um museu. A partir de abril de 2016, o Ministério Público, em conjunto com o Conselho de Patrimônio de Mariana (Compat), propôs o tombamento de Bento Rodrigues. No entanto, algumas críticas foram levantadas pelos atingidos(as) que afirmam que propostas não estão envolvendo a comunidade de forma efetiva.
Às vésperas de completar quatro anos do rompimento da barragem da Samarco/Vale/BHP Billiton, a Fundação/Samarco comemora a colocação do primeiro tijolo da primeira casa do reassentamento de Bento Rodrigues, em Lavoura. Após anos de divergências e de projetos malfeitos pela Fundação, o marco evidencia que o momento não é de comemoração, e sim de luta pelos próximos passos nas obras do novo Bento.
Dentre as estratégias de publicidade da Fundação Renova, uma tem localização central na cidade de Mariana e funciona como atração turística. Os(As) visitantes, quando saem, levam a sensação de que sabem o que se passa nas comunidades atingidas e de que a fundação/empresas estão reparando os danos. Nós, que estamos do outro lado e vivemos a realidade, sabemos que o casarão da Renova mente, assim como a fundação.
As mulheres atingidas pelo crime das empresas Samarco, Vale e BHP Billiton estão na linha de frente da luta por reparação de direitos há mais de três anos.