Fé e luta

Para quem perdeu tudo ou quase tudo, a fé é o fio que sustenta a esperança. No longo caminho de destruição causado pelo crime, a religiosidade é plural, mas é a fé que escora a força para lutar pelos direitos violados.

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Editorial (Novembro/2019)

Quatro anos se passaram e os(as) atingidos(as) continuam na luta por uma reparação justa. O cansaço e a angústia se misturam na rotina exaustiva de reuniões e audiências, os processos caminham a passos lentos. Nada tem sido feito.

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Não seremos ouvidos sobre o futuro do nosso patrimônio?

Após o rompimento da Barragem de Fundão, a comunidade de Bento Rodrigues começou a discussão sobre, no futuro, tornar o território um museu. A partir de abril de 2016, o Ministério Público, em conjunto com o Conselho de Patrimônio de Mariana (Compat), propôs o tombamento de Bento Rodrigues. No entanto, algumas críticas foram levantadas pelos atingidos(as) que afirmam que propostas não estão envolvendo a comunidade de forma efetiva.

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Em quatro anos, um tijolo

Às vésperas de completar quatro anos do rompimento da barragem da Samarco/Vale/BHP Billiton, a Fundação/Samarco comemora a colocação do primeiro tijolo da primeira casa do reassentamento de Bento Rodrigues, em Lavoura. Após anos de divergências e de projetos malfeitos pela Fundação, o marco evidencia que o momento não é de comemoração, e sim de luta pelos próximos passos nas obras do novo Bento.

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O museu do crime

Dentre as estratégias de publicidade da Fundação Renova, uma tem localização central na cidade de Mariana e funciona como atração turística. Os(As) visitantes, quando saem, levam a sensação de que sabem o que se passa nas comunidades atingidas e de que a fundação/empresas estão reparando os danos. Nós, que estamos do outro lado e vivemos a realidade, sabemos que o casarão da Renova mente, assim como a fundação. 

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