Pelos atingidos com a colaboração do Jornal A Sirene

[vc_row][vc_column][vc_column_text]No mês de março, o Jornal A Sirene realizou um seminário, em Barra Longa, para discutir o direito à comunicação dos(das) atingidos(as) pela Barragem de Fundão e para pensar sobre o futuro da atuação do nosso jornal. Em homenagem a esse encontro e, também, ao 7 de abril – Dia do Jornalista -, trazemos aqui uma pequena reflexão sobre o nosso espaço de fala e sobre a forma como construímos a nossa comunicação.
De atingido me fiz repórter
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][thb_border][vc_column_text]“Quando me chamaram para fazer parte do A Sirene, fiquei pensando: ‘Como vou participar do jornal sem ter nenhum conhecimento na área?’ Por eu ser da roça, cheguei na redação me sentindo em outro mundo, com aquele tanto de computadores estranhos. No começo, fiquei meio sem graça com aquela galera toda, mas fui pegando a prática aos poucos, entendendo e aplicando um pouco de outros conhecimentos que eu tinha. Fiquei muito agraciado com o carinho da equipe comigo e com os demais atingidos. Hoje, sou membro do Conselho Editorial e quero agradecer a todos os meus amigos e professores que me ensinaram a ser jornalista. Agradeço também a equipe que está com a gente agora, por fazer acontecer. O Jornal A Sirene é para nunca esquecermos que tínhamos uma vida, uma história e que a ganância das empresas destruiu.”
Genival Pascoal, morador de Bento Rodrigues
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Ao lado de colaboradores do jornal A Sirene, Genival iniciou seu aprendizado sobre as ferramentas para o jornalismo no laboratório do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas (ICSA), da UFOP. Antes de ter a própria sede, o jornal A Sirene utilizava as dependências da Universidade para a produção do conteúdo. (Foto: Arquivo/Jornal A Sirene)
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Por
Todo mês, os(as) atingidos(as) pautam o que deve ser contado e indicam/participam do processo de apuração e produção das matérias. Nosso primeiro público-alvo são os próprios moradores das comunidades atingidas, que têm o projeto como um espaço de fala, registro, denúncia, luta e de preservação das memórias. Desse modo, para nós, a matéria é sempre de autoria de quem conta – e viveu – a história, e também, de forma simbólica, de todo(a) atingido(a) que ajudou a construí-la.
Com o apoio de
Nossa equipe fixa é formada por atingidos(as), profissionais e estudantes de Jornalismo da UFOP. Para a realização do jornal também contamos com o auxílio de outros parceiros, como de pesquisadores e de movimentos sociais. Caso não seja possível que o(a) atingido(a) construa o próprio texto, esses colaboradores o fazem, preservando a essência de suas falas e os consultando sobre o que é mais importante dizer. Nada é publicado sem o consentimento dos(das) atingidos(as) participantes das matérias.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_raw_html css=”.vc_custom_1523545452206{margin-top: 24px !important;}”]JTNDY2VudGVyJTNFJTBBJTNDaWZyYW1lJTIwd2lkdGglM0QlMjI1NjAlMjIlMjBoZWlnaHQlM0QlMjIzMTUlMjIlMjBzcmMlM0QlMjJodHRwcyUzQSUyRiUyRnd3dy55b3V0dWJlLmNvbSUyRmVtYmVkJTJGQzF5c2xZV05WN1klMjIlMjBmcmFtZWJvcmRlciUzRCUyMjAlMjIlMjBhbGxvdyUzRCUyMmF1dG9wbGF5JTNCJTIwZW5jcnlwdGVkLW1lZGlhJTIyJTIwYWxsb3dmdWxsc2NyZWVuJTNFJTNDJTJGaWZyYW1lJTNFJTBBJTNDJTJGY2VudGVyJTNF[/vc_raw_html][/vc_column][/vc_row]